Tarde Vazia
O despertador grita. Não sabe se acorda ou se continua lá, afinal, o aparelho falhou em despertá-lo. Levanta, tem que levantar, tem prova hoje. O sol não estava forte, ventava e não sentia fome, o dia parecia ser bom. Parecia. A maldita prova conseguiu acabar com essa espectativa completamente e havia plantado uma bomba na sua cabeça.
Tic... tac... tic... tac... tic... tac... tic... BOOM! Aquele maldito teste havia sido o gatilho para a explosão. Não podia mais ficar ali, sua sanidade estava em jogo. Entrega o teste e vai direto para sua casa. E de mal-humorado e estressado, passa para só e entediado.
As luzes do computador não surtiam efeito, continuava gélido e inerte. Vagava pelo apartamento, desnorteado. Ouviu o som das gotas de chuva batendo na janela. Ninguém em casa, não havia nada a fazer. Ligou a TV, logo em seguida ela desligou. Faltou luz.
Estava cansado, cansado de não fazer nada. Correu para o quarto, revirou as gavetas até achar um pequeno rádio de pilha. Sentou-se na poltrona da sala e ligou o aparelho. Uma música tocou.
"Pela janela, vejo fumaça, vejo pessoas
na rua os carros, no céu o sol e a chuva..."
Por impulso, levantou-se e foi a janela. Fumaça, pessoas, carros, sol e chuva. Estava tudo lá.
A música continuava.
"Você me ligou, naquela tarde vazia, e me valeu o dia..."
Encarou o telefone, quase que obrigando-o a tocar. Desistiu...
"TRRRIIIIIM! TRRRIIIIIM!"
Correu em direção ao telefone e atendeu.
"Oi."
"Alô? É da pizzaria?"
Cravou o telefone no gancho. Sua mão tremia. Uma lágrima caiu.
Tic... tac... tic... tac... tic... tac... tic... BOOM! Aquele maldito teste havia sido o gatilho para a explosão. Não podia mais ficar ali, sua sanidade estava em jogo. Entrega o teste e vai direto para sua casa. E de mal-humorado e estressado, passa para só e entediado.
As luzes do computador não surtiam efeito, continuava gélido e inerte. Vagava pelo apartamento, desnorteado. Ouviu o som das gotas de chuva batendo na janela. Ninguém em casa, não havia nada a fazer. Ligou a TV, logo em seguida ela desligou. Faltou luz.
Estava cansado, cansado de não fazer nada. Correu para o quarto, revirou as gavetas até achar um pequeno rádio de pilha. Sentou-se na poltrona da sala e ligou o aparelho. Uma música tocou.
"Pela janela, vejo fumaça, vejo pessoas
na rua os carros, no céu o sol e a chuva..."
Por impulso, levantou-se e foi a janela. Fumaça, pessoas, carros, sol e chuva. Estava tudo lá.
A música continuava.
"Você me ligou, naquela tarde vazia, e me valeu o dia..."
Encarou o telefone, quase que obrigando-o a tocar. Desistiu...
"TRRRIIIIIM! TRRRIIIIIM!"
Correu em direção ao telefone e atendeu.
"Oi."
"Alô? É da pizzaria?"
Cravou o telefone no gancho. Sua mão tremia. Uma lágrima caiu.
2 Comments:
BWhahaahahahahahahaa, EXcelente final!!! Mas, tipow, podia ter acontecido mais coisa nessa história...
Tiow vc POST LINDO!!!!...
Mtu bem feito mtu criativo!!
E essa ideia de por esse musica do ira ai ficou super show (tirando a parte q eu nao curto isra, ms blz...).
Combinou legal!!!
E eu aqui de novo com inveja do QI gigantesco desse meu titio...
bjusss
Post a Comment
<< Home