Monday, September 11, 2006

Random Boring Stories

He was lying on the floor. He didn't have a thing to do. He was so bored that breathing out loud sounded funny. He started poking his own fingers and only stopped 2 hours later. Suddenly his TV turned on and there was a video music playing. He didn't like the song and turned it off. The phone rang, a girl was on the other side. "Hey darling, wanna go out?" She said. "No" He closed his eyes and slept untill the dawn.


The other day, the phone rang again. She said: "Last chance honey, wanna go out, WITH ME?". "I don't know" He said. He didn't hear her saying goodbye. He put his ear phones and plugged them to a mp3 player. Closed his eyes and tried to sleep. The knocking noise on the door didn't make him wake up. But the door falling apart did. It was the girl, and she said. "WE'RE GOING OUT!"


They're on the shopping mall, she's holding his hand and pulling him to come with her, and he's just walking to not fall in the ground. His face still looks like shit, and she says. "What's wrong with you? Don't you like hanging out with girls?". "Yes, I do. I'm just bored". "How the hell can you be bored with a girl on your side?!". "You're not doing anything that only a girl could do." She kissed him, a long and deep kiss. She smiles. He's still with the same shitty face. She whines. "Sorry, I didn't know you were g..." He interrupts. "I'm not gay, I'm just starting to have fun" He kisses her. She says. "Now I'M having fun..."

Wednesday, September 06, 2006

Here's your change, Honey

Sentado no bando daquela praça, tão recolhido que, se tivesse uma franja ridícula lambida cobrindo o rosto, teria apanhado dos quatro grupos de metaleiros que passaram por ele. Fitava o vazio, na direção do chão, tentava se acostumar com o mesmo tédio de inverno. De repente, uma voz familiar ecoava ao longe.
- Eu sabia que você ia estar aqui! Antes que ele pudesse fazer algo, a garota já havia pulado em seu colo, e dava-lhe um beijo. Dramático e profundo. E longo.
- Ainda bem que te encontrei! Você não sabe o quanto eu senti sua falta!
- Mas você não tinha...?
- Eita caramba! Você deve estar com outra pessoa agora! Que cabeça a minha!
- Não, eu não conheci ninguém depois de você.
- Ah! Que alívio! Então que tal ir lá em casa? Não vai ter ninguém pra variar.
- Eu não sei...
- Ah, vamos logo, eu já passei na sua casa e avisei sua mãe. Vamos!
Ela entrelaçou seus dedos entre os dele, e o puxou até sua casa.

Em piloto-automático, ele apenas deixou ser guiado até a casa dela. Não sabia como reagir. Aquela garota que tanto amou, o deixou, mas voltara. E ainda sentia o mesmo por ele, e ele, na verdade, não deixou de pensar nela por um segundo sequer. Era sua chance. Tinha muito a lhe dizer e não podia desperdiçar a oportunidade.

Estavam na casa dela. Ele tomou iniciativa, abraçou-a pelas costas e disse, quase em prantos.
- Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento, não parei de pensar em você um segundo sequer, te amei ainda mais na sua ausência do que quando estávamos juntos...
Ela se virou, pôs seus braços no ombro dele, se encostou e sorrindo disse.
- Eu já te disse o quanto você é perfeito?
Começaram a se beijar. Não pararam. Sem se separarem, chegaram até o quarto, e cairam na cama. Blusa pra um lado, camisa pro outro. Calça pra cá, saia pra lá. Tão jovens, tão apaixonados.

Com a visão embaçada, a garota o vê com a camisa dependurada no ombro, amarrando os sapatos. Ele diz.
- Foi bom pra você?
- Foi maravilhoso, mas...
- Então bem, agora você sabe muito bem o que perdeu.

Levantou-se, e saiu. Não olhou pra trás sequer uma vez.