Chronicles of Bloody Shots: Sweetooth's Rise
Anjos às vezes são perversos. Oferecem proteção e segurança, mas em troca, pedem a safistação e o gozo do pecado. Usam os que têm fé neles para suas próprias ambições, que em teoria, não deveriam existir. Sim. Anjos pecam.
Desde jovem era devotado a santidade. Nascido com nome santo, não recusava seu aparente destino abençoado. Ia bem na escola, treinava artes marciais por prazer e era relativamente popular entre as garotas. Tinha a vida perfeita. A não ser por sua intensa fé que chegava no limiar da obsessão. E essa "fé" o levou diretamente ao seu declínio. Primeiro, através de seu mensageiro.
Tinha 17 quando Joaquim aparecera na igreja. Estava de joelhos na frente do altar pedindo perdão por ter tirado a inocência de uma jovem sem matrimônio. Joaquim ajoelhou-se ao seu lado e inciou a conversa com um "Bom dia, irmão". Primeiro Joaquim bancou o padre, ouviu suas confissões e consolou-o. Depois veio o papo sobre anjos e seus enviados, seus emissores da paz e amor do divino. Encantou o jovem que logo queria saber mais e mais.
- Meu filho - disse Joaquim - Eu provavelmente não poderia estar dizendo-lhe isto mas - Aproximou-se e sussurrou - Eu sou um enviado dos anjos, estou procurando meu sucessor.
- Mesmo?! Por favor, me aceite! Eu estou pronto! Exaltou-se o jovem.
- Sua disposição me alegra. Acredito que és capaz. Tu serás meu sucessor.
Estava a fazer 18 naquele dia chuvoso. Joaquim o ordenara a ir a sua casa. Chegando no aposento, percebeu algo errado: Estava uma zorra. Cadeiras, mesas e roupas espalhadas no chão, cortes e marcas de socos em todos lugares. Começava a ter medo.
- Você chegou - Disse Joaquim suspirando - Venha aqui.
- Mas o que houve aqui?! O que está acontecendo!?
- Não interessa! Apenas entre nesse quarto agora!
Joaquim empurrou o jovem no quarto e trancou a porta. Estava escuro. Não podia enxergar nada. O Jovem gritava implorando à Joaquim pra que o deixasse sair. Até que ouviu algo.
- Tenha calma meu filho...
- Quem está aí?!
- Não interessa. O que interessa aqui é se está disposto a aceitar minha força em seu corpo.
- Ah, você deve ser o anjo que Joaquim me falou.
- Anjo?! BWAHAHAHAHHAHA, seu tolo, isso não existe! Eu sou apenas sua última chance de vida. Aceite me e viva.
- Ma-Mas ele disse que um anjo viria para me abençoar com sua missão divina e...
- BWAHAHAHHA! Esqueça tudo que você aprendeu até hoje, não existe lugar para idealistas ou isso qe vocês chamam de fé. Apenas o forte sobrevive. Aceite-me...
- Não é verdade! O Senhor irá me proteger da tentação e...
- NÃO EXISTE NADA DISSO! Além do mais, se ele vai te proteger, por que choras na escuridão, então?
- Mas...
- Aceite-me... Eu te darei força para sobreviver. Você já está preso na minha armadilha. É viver ou morrer. Aceite-me, divida seu corpo comigo, e dividirei minha força contigo. A escolha é sua...
- Eu... Eu...
- Eu juro que se recusar, nem este teu nome santo vai te salvar... Jacob.
- ...
- Aceite!
- Eu aceito...
Sua mente estava despedaçada. Suas crenças tinha sido quebradas, não sabia o que fazer. Enquanto caia em desespero, começou a sentir pequenas pontadas por todo seu corpo, que começaram a crescer, e crescer, e crescer até que perdesse a consciência.
Estava num pequeno quarto sujo duma espelunca qualquer. As memórias da noite anterior vieram aos flashes. Algo sem sua cabeça dizia:
- Começemos pela minha primeira oferenda, que tal aquele no terno que te enganou antes?
Sua pele começou a enrigeçer e formar uma armadura viva. Pulou na parede e se arrastou até a sala onde estava Joaquim. Do teto, caiu em cima do homem acertando sua cabeça.
Quando voltou a si, a polícia estava prestes a arrumbar a porta. Suas mão sujas de sangue, e o cadavér deformado de Joaquim espalhado pelo aposento. Foi condenado a 30 anos de prisão.
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- Então foi assim que você foi pego. Mas como veio parar aqui em Calipso?
- Meu advogado conseguiu me transferir pra cá. Achou que eu me adaptaria mais aqui.
- Realmente, você foi bem treinado e em dois anos conseguiu respeito, Sweetooth.
- É, seria bem diferente se eu não tivesse isso dentro de mim.
- Quem sabe. Mas agora eu entendo esses versos no seu braço. "Rogai por nós pecadores, no caminho do fogo tem flores".
- Isso é apenas pra lembrar a minha vida de antes. E pra evitar que eu volte a ela.
- Ei - um carcerário apareceu na cela dos dois - Sweetooth, venha comigo.
- Por que diabos eu iria?
- Seu novo advogado provou sua inocência. Você está livre.
- MAS QUE PORRA?! - Ambos cárceres exclamaram.
- Ele também te deixou esse endereço aqui pra você o encontrar. Parece que é um bar. Mas venha logo que eu tenho mais o que fazer.
- Haha! Acho que é isso meu caro - Estava já saindo da vista de seu paceiro, parou e disse.
- Ei, Minion, a gente se vê...
- ... Lá fora.
Desde jovem era devotado a santidade. Nascido com nome santo, não recusava seu aparente destino abençoado. Ia bem na escola, treinava artes marciais por prazer e era relativamente popular entre as garotas. Tinha a vida perfeita. A não ser por sua intensa fé que chegava no limiar da obsessão. E essa "fé" o levou diretamente ao seu declínio. Primeiro, através de seu mensageiro.
Tinha 17 quando Joaquim aparecera na igreja. Estava de joelhos na frente do altar pedindo perdão por ter tirado a inocência de uma jovem sem matrimônio. Joaquim ajoelhou-se ao seu lado e inciou a conversa com um "Bom dia, irmão". Primeiro Joaquim bancou o padre, ouviu suas confissões e consolou-o. Depois veio o papo sobre anjos e seus enviados, seus emissores da paz e amor do divino. Encantou o jovem que logo queria saber mais e mais.
- Meu filho - disse Joaquim - Eu provavelmente não poderia estar dizendo-lhe isto mas - Aproximou-se e sussurrou - Eu sou um enviado dos anjos, estou procurando meu sucessor.
- Mesmo?! Por favor, me aceite! Eu estou pronto! Exaltou-se o jovem.
- Sua disposição me alegra. Acredito que és capaz. Tu serás meu sucessor.
Estava a fazer 18 naquele dia chuvoso. Joaquim o ordenara a ir a sua casa. Chegando no aposento, percebeu algo errado: Estava uma zorra. Cadeiras, mesas e roupas espalhadas no chão, cortes e marcas de socos em todos lugares. Começava a ter medo.
- Você chegou - Disse Joaquim suspirando - Venha aqui.
- Mas o que houve aqui?! O que está acontecendo!?
- Não interessa! Apenas entre nesse quarto agora!
Joaquim empurrou o jovem no quarto e trancou a porta. Estava escuro. Não podia enxergar nada. O Jovem gritava implorando à Joaquim pra que o deixasse sair. Até que ouviu algo.
- Tenha calma meu filho...
- Quem está aí?!
- Não interessa. O que interessa aqui é se está disposto a aceitar minha força em seu corpo.
- Ah, você deve ser o anjo que Joaquim me falou.
- Anjo?! BWAHAHAHAHHAHA, seu tolo, isso não existe! Eu sou apenas sua última chance de vida. Aceite me e viva.
- Ma-Mas ele disse que um anjo viria para me abençoar com sua missão divina e...
- BWAHAHAHHA! Esqueça tudo que você aprendeu até hoje, não existe lugar para idealistas ou isso qe vocês chamam de fé. Apenas o forte sobrevive. Aceite-me...
- Não é verdade! O Senhor irá me proteger da tentação e...
- NÃO EXISTE NADA DISSO! Além do mais, se ele vai te proteger, por que choras na escuridão, então?
- Mas...
- Aceite-me... Eu te darei força para sobreviver. Você já está preso na minha armadilha. É viver ou morrer. Aceite-me, divida seu corpo comigo, e dividirei minha força contigo. A escolha é sua...
- Eu... Eu...
- Eu juro que se recusar, nem este teu nome santo vai te salvar... Jacob.
- ...
- Aceite!
- Eu aceito...
Sua mente estava despedaçada. Suas crenças tinha sido quebradas, não sabia o que fazer. Enquanto caia em desespero, começou a sentir pequenas pontadas por todo seu corpo, que começaram a crescer, e crescer, e crescer até que perdesse a consciência.
Estava num pequeno quarto sujo duma espelunca qualquer. As memórias da noite anterior vieram aos flashes. Algo sem sua cabeça dizia:
- Começemos pela minha primeira oferenda, que tal aquele no terno que te enganou antes?
Sua pele começou a enrigeçer e formar uma armadura viva. Pulou na parede e se arrastou até a sala onde estava Joaquim. Do teto, caiu em cima do homem acertando sua cabeça.
Quando voltou a si, a polícia estava prestes a arrumbar a porta. Suas mão sujas de sangue, e o cadavér deformado de Joaquim espalhado pelo aposento. Foi condenado a 30 anos de prisão.
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- Então foi assim que você foi pego. Mas como veio parar aqui em Calipso?
- Meu advogado conseguiu me transferir pra cá. Achou que eu me adaptaria mais aqui.
- Realmente, você foi bem treinado e em dois anos conseguiu respeito, Sweetooth.
- É, seria bem diferente se eu não tivesse isso dentro de mim.
- Quem sabe. Mas agora eu entendo esses versos no seu braço. "Rogai por nós pecadores, no caminho do fogo tem flores".
- Isso é apenas pra lembrar a minha vida de antes. E pra evitar que eu volte a ela.
- Ei - um carcerário apareceu na cela dos dois - Sweetooth, venha comigo.
- Por que diabos eu iria?
- Seu novo advogado provou sua inocência. Você está livre.
- MAS QUE PORRA?! - Ambos cárceres exclamaram.
- Ele também te deixou esse endereço aqui pra você o encontrar. Parece que é um bar. Mas venha logo que eu tenho mais o que fazer.
- Haha! Acho que é isso meu caro - Estava já saindo da vista de seu paceiro, parou e disse.
- Ei, Minion, a gente se vê...
- ... Lá fora.