Memórias de um Escravo: Liberdade, Poder, Amizade e Destruição
Fodido. Literalmente, estava tudo fodido.
O mundo era um caos: Desespero e Loucura dominavam o mundo - que nem mais parecia ser mundo - o que era único e insubstituível havia sido destruído. Não fazia sequer um ano desde que seu reino(apesar de ser um rei, andava somente entre mendigos) havia sido atacado pela tempestade. Diabos! Não fazia sequer um trimestre que o inferno caiu do céu. A montanha voadora, o Rei dos dragões vermelhos, a cidade imortal, a terrível aliança goblinóide, a gigante estátua da deusa da humanidade; estavam todos desaparecidos ou destruídos. O Inferno avançava e não haviam muitos que pudessem fazer algo contra isso. Em resumo, haviam poucos como ele.
Tinha sido nomeado Rei-Imperador do centro do mundo, regia também o antigo território do Rei Dragão, que agora permanecia icógnito e atuava como seu mentor. Não sentia vontade de reger a capital do mundo quando sabia que, em sua terra natal, pessoas comuns, como ele um dia foi, eram escravizadas por touros selvagens em forma humana. Abandonou seu palácio voador e foi lutar pela liberdade de seus conterrâneos. Era maliciosamente chamado de "O Terceiro" entre os três Reis-Imperadores do mundo, em alusão a um antigo deus esquecido e punido por um crime desconhecido. Não demorou muito até que - icógnito, pois não pretendia criar incidentes diplomáticos com o reino dos homem-touro - tivesse se tornado um líder entre a força rebelde dos escravos, para muitos deles, era um deus e só não o realmente era por falta de vontade: ainda não estava forte o suficiente para se tornar um deus, e desafiar o deus maior da escravidão, auto-proclamado deus da força, tinha total convicção que aquele deus era um fraco que temia que os outros soubessem disso. Durante uma rebelião, destruiu por completo a capital do reino dos touros, destruiu até um homem-touro emissário do Inferno. Ostentava sua cabeça de chifres quebrados e eterna expressão de medo pendurada na cintura e, apesar de ser uma imagem mórbida e cruel, inspirava coragem e esperança entre os ex-escravos, coragem e esperanças elevadas ao infinito, daí veio a alcunha: Infinito, Deus Menor da Liberdade. Mas tinha outros assuntos a resolver antes de reclamar seu posto entre os seres divinos. Viajou até a ilha dos dinossauros, onde agora reinava um deus dragão, um deus do poder, que se auto-entitulava Tirano.
O paradoxo constante criava uma tensão no ar: O Tirano e O Libertador se fitavam, o primeiro, altivo como só um deus dragão podia ser, se julgava mais forte e exibia-se constantemente, afinal, realmente era a criatura mais poderosa; enquanto o segundo, obssecado pelo poder que necessitava para conquistar a liberdade, oferecia um pacto ao Deus Dragão: Seria seu emissário maior, em troca apenas do poder que ele possuia e da chance de ter em mãos o artefato mais precioso do dragão, uma arma, uma lança que continha sua existência. Selado à Magia e Sangue, o pacto foi feito, e o Libertador teve seu corpo alterado por tanto poder, que teve que manifestar uma forma diferente. Recebeu uma aliada, uma parceira, uma jovem dragoa vermelha passaria a segui-lo e servi-lo em nome de seu deus. E partiram em busca de poder, e descobriram como manipular o próprio Inferno ao seu favor e usá-lo contra ele mesmo no intuito de extinguí-lo por todo sempre.
Mas tudo isso era passado. Agora estava apenas com seu melhor amigo, a dragõa e um bêbado que irônicamente era responsável por descobrir o caminho a seguir. Estavam embaixo da terra, tentando encontrar o secreto reino subterrâneo dos anões, que aparentemente descobriram como forjar a forma física do inferno em armas, capazes de destruí-lo. E finalmente, o esforço dava frutos.
Diante da visão maravilhosa do reino dos anões, ignorava as máquinas de guerra sendo postas em posição de combate, mirando apenas nele e nos outros três indivíduos que o acompanhavam. Esqueceu-se de seu propósito ali - apesar de não ter esquecido seu desejo louco pelo artefato, a lança, que agora mais que nunca era feroz e fulminante em seu coração - e só lembrou de todo caminho percorrido até o presente momento. Lembrava da estrangeira, que era Rainha-Imperadora assim como ele e seu melhor amigo eram Rei-Imperadores; do filho que ela carregava, que não sabia se o pai era o Rei-Imperador ou o Arauto do Inferno; o arauto do inferno que um dia fora seu amigo, fora um dia um servo do deus da ressurreição, que, prezando pela vida dele, do Libertador, entregou sua alma ao Inferno e ressurgiu como um de seus mais poderosos servos. Lembrou das circunstancias bizarras em que conhecera seu melhor amigo, que fora obrigado por magia a ser seu escravo mas não o era, pois o Libertador também fora escravo e não desejava essa vida a ninguém.
E então ouviu um estouro. As maquinas de guerra dos anões disparavam imensas pedras flamejantes em sua direção. Sacou sua espada, agora apelidada de Libertadora, e seguiu em frente cortando as pedras como papel e evitando revidar fogo, pois estavam ali com uma missão e essa missão não era de morte, mas sim de vida, não de uma vida qualquer, mas uma vida importante a todos.
A Vida do Mundo em si...
O mundo era um caos: Desespero e Loucura dominavam o mundo - que nem mais parecia ser mundo - o que era único e insubstituível havia sido destruído. Não fazia sequer um ano desde que seu reino(apesar de ser um rei, andava somente entre mendigos) havia sido atacado pela tempestade. Diabos! Não fazia sequer um trimestre que o inferno caiu do céu. A montanha voadora, o Rei dos dragões vermelhos, a cidade imortal, a terrível aliança goblinóide, a gigante estátua da deusa da humanidade; estavam todos desaparecidos ou destruídos. O Inferno avançava e não haviam muitos que pudessem fazer algo contra isso. Em resumo, haviam poucos como ele.
Tinha sido nomeado Rei-Imperador do centro do mundo, regia também o antigo território do Rei Dragão, que agora permanecia icógnito e atuava como seu mentor. Não sentia vontade de reger a capital do mundo quando sabia que, em sua terra natal, pessoas comuns, como ele um dia foi, eram escravizadas por touros selvagens em forma humana. Abandonou seu palácio voador e foi lutar pela liberdade de seus conterrâneos. Era maliciosamente chamado de "O Terceiro" entre os três Reis-Imperadores do mundo, em alusão a um antigo deus esquecido e punido por um crime desconhecido. Não demorou muito até que - icógnito, pois não pretendia criar incidentes diplomáticos com o reino dos homem-touro - tivesse se tornado um líder entre a força rebelde dos escravos, para muitos deles, era um deus e só não o realmente era por falta de vontade: ainda não estava forte o suficiente para se tornar um deus, e desafiar o deus maior da escravidão, auto-proclamado deus da força, tinha total convicção que aquele deus era um fraco que temia que os outros soubessem disso. Durante uma rebelião, destruiu por completo a capital do reino dos touros, destruiu até um homem-touro emissário do Inferno. Ostentava sua cabeça de chifres quebrados e eterna expressão de medo pendurada na cintura e, apesar de ser uma imagem mórbida e cruel, inspirava coragem e esperança entre os ex-escravos, coragem e esperanças elevadas ao infinito, daí veio a alcunha: Infinito, Deus Menor da Liberdade. Mas tinha outros assuntos a resolver antes de reclamar seu posto entre os seres divinos. Viajou até a ilha dos dinossauros, onde agora reinava um deus dragão, um deus do poder, que se auto-entitulava Tirano.
O paradoxo constante criava uma tensão no ar: O Tirano e O Libertador se fitavam, o primeiro, altivo como só um deus dragão podia ser, se julgava mais forte e exibia-se constantemente, afinal, realmente era a criatura mais poderosa; enquanto o segundo, obssecado pelo poder que necessitava para conquistar a liberdade, oferecia um pacto ao Deus Dragão: Seria seu emissário maior, em troca apenas do poder que ele possuia e da chance de ter em mãos o artefato mais precioso do dragão, uma arma, uma lança que continha sua existência. Selado à Magia e Sangue, o pacto foi feito, e o Libertador teve seu corpo alterado por tanto poder, que teve que manifestar uma forma diferente. Recebeu uma aliada, uma parceira, uma jovem dragoa vermelha passaria a segui-lo e servi-lo em nome de seu deus. E partiram em busca de poder, e descobriram como manipular o próprio Inferno ao seu favor e usá-lo contra ele mesmo no intuito de extinguí-lo por todo sempre.
Mas tudo isso era passado. Agora estava apenas com seu melhor amigo, a dragõa e um bêbado que irônicamente era responsável por descobrir o caminho a seguir. Estavam embaixo da terra, tentando encontrar o secreto reino subterrâneo dos anões, que aparentemente descobriram como forjar a forma física do inferno em armas, capazes de destruí-lo. E finalmente, o esforço dava frutos.
Diante da visão maravilhosa do reino dos anões, ignorava as máquinas de guerra sendo postas em posição de combate, mirando apenas nele e nos outros três indivíduos que o acompanhavam. Esqueceu-se de seu propósito ali - apesar de não ter esquecido seu desejo louco pelo artefato, a lança, que agora mais que nunca era feroz e fulminante em seu coração - e só lembrou de todo caminho percorrido até o presente momento. Lembrava da estrangeira, que era Rainha-Imperadora assim como ele e seu melhor amigo eram Rei-Imperadores; do filho que ela carregava, que não sabia se o pai era o Rei-Imperador ou o Arauto do Inferno; o arauto do inferno que um dia fora seu amigo, fora um dia um servo do deus da ressurreição, que, prezando pela vida dele, do Libertador, entregou sua alma ao Inferno e ressurgiu como um de seus mais poderosos servos. Lembrou das circunstancias bizarras em que conhecera seu melhor amigo, que fora obrigado por magia a ser seu escravo mas não o era, pois o Libertador também fora escravo e não desejava essa vida a ninguém.
E então ouviu um estouro. As maquinas de guerra dos anões disparavam imensas pedras flamejantes em sua direção. Sacou sua espada, agora apelidada de Libertadora, e seguiu em frente cortando as pedras como papel e evitando revidar fogo, pois estavam ali com uma missão e essa missão não era de morte, mas sim de vida, não de uma vida qualquer, mas uma vida importante a todos.
A Vida do Mundo em si...